Laboratório terá de pagar indenização a consumidora que engravidou com "pílula de farinha"
Os ministros da 3ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negaram nesta terça-feira (16/12/08) novo recurso do laboratório Schering do Brasil contra determinação de pagar indenização a uma consumidora que engravidou utilizando o anticoncepcional Microvlar, comercializado em 1998, que ficou conhecido como "pílula de farinha". Com isso, a empresa deverá pagar a indenização no valor de R$ 70 mil à consumidora, que informou ter adquirido as pílulas em uma farmácia de Mauá, na Grande São Paulo.
O caso das pílulas de farinha aconteceu em 1998. Na época, pílulas inócuas fabricadas só para um teste em uma máquina embaladora do laboratório foram extraviadas e chegaram ao mercado. Em vez de hormônios, elas continham farinha. Por causa da falha, diversas mulheres que engravidaram entraram com ações de indenização por danos morais.
Em março deste ano, o STJ manteve a decisão de condenar o laboratório a pagar uma indenização coletiva de R$1 milhão a mulheres que engravidaram ao tomar o anticoncepcional Microvlar. O primeiro recurso apresentado pelo laboratório ao STJ foi recusado em dezembro de 2007.
Na ocasião, ao comentar a decisão do STJ, a Schering afirmou que as pílulas sem eficácia foram parar no mercado porque foram furtadas, e não por iniciativa da empresa; e que o Microvlar "continua sendo um dos contraceptivos orais mais vendidos no Brasil", "o que demonstra a confiança depositada tanto pela classe médica quanto pelas consumidoras".
Agora fica a pergunta:
As crianças nasceram com cara de pão ou de biscoito???
Em 98 vocês lembram né????Pois é....
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